sábado, 3 de setembro de 2005

Mudanças de Janeiro

Janeiro é o mês em que começam as mudanças em nossas vidas. É o começo de um novo ciclo, de um novo ano e porque não de uma nova vida. Eu nasci em janeiro, então, considero essas mudanças mais profundas. É neste mês que procuro me nortear, rumar os lugares a que pretendo chegar. Não sei se por ser o mês de meu aniversário ou por ser o mês das férias, mas Janeiro é meu mês predileto.

E o que dizer do Rio de Janeiro que carrega o nome do "meu" mês. Férias o ano inteiro. No Brasil crescemos admirando essa cidade maravilhosa. As novelas nos remetem a fantasia. E lá o cenário dos romances que vemos na TV, das chacinas e principalmente das belezas naturais. Tema de músicas populares cantamos a magia deste lugar.

Sem nunca termos ido a esse paraíso acreditamos conhece-lo profundamente. Talvez, o conheçamos mesmo, melhor até que nossas cidades. Metrô, Rocinha, Funk Ipanema, Leblon, Copacabana, Jardim Botânico, Museu de Getúlio Vargas, Maracanã, Bondinho Cristo, Pão de Açúcar, Ensaio da Mangueira...as praias, a Central do Brasil....quanta coisa para se conhecer, para se ver, para se deleitar.

O IBGE divulgou esta semana a estimativa da população brasileira em julho de 2005. Campo Grande têm 750 mil habitantes e o Rio 6.094.183, equivalente nove vezes a população da nossa cidade.

Algo dentro de mim (profundo isso) pressente que nunca mais a minha vida será a mesma depois da viagem que farei para lá (profundo de novo). Vou para o Intercom, Congresso de Comunicação, que será na UERJ. Assim como Janeiro, o Rio deve trazer mudanças profundas em minha vida, pelo menos é o que sinto.

Depois de meses de espera, ansiedade e economias estou pronto. Rio aí vou eu. Janeiro, acredito nas mudanças (não as do Lula, por favor!). E claro, você leitor do meu blog (alguém ainda lê?) saberá de cada detalhe da viagem com os Diários de Bordo...

Abraço, até a volta (será que eu volto?).


guilherme - 11:36:38
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terça-feira, 16 de agosto de 2005
Padrão não foge do padrão


A estréia do tão esperado e alardeado SBT Brasil foi uma prova que o jornalismo dificilmente sairá do padrão já estabelecido. Ana Paula não fugiu do padrão da Globo, não vi explicação de notícia, contextualização, comentários como se havia prometido. Ana também não conseguiu fugir do padrão brega do SBT, com um cenário vermelho e roxo, com repórteres estranhos com microfones mais estranhos ainda.

Para uma emissora que nunca teve tradição no telejornalismo o SBT Brasil é muito bom sim! (O SBT já teve o TJ Brasil com Boris Casoy, mas foi só) É louvável a tentativa de fazer um bom jornalismo e abertura desse espaço. Quanto ao cenário poderia ter a redação no fundo ter cores mais claras e porque não o verde-e-amerelo para caracterizar o Brasil do nome.

O suspense criado no começo do jornal foi ridículo, anunciou-se umas quatro vezes que o jornal iria começar. Falhas técnicas, padrões no SBT. Que a Ana Paula se acostume. As viradinhas, padrão de Ana Paula na Globo, também continuam na emissora de Silvio Santos.

O pronunciamento do presidente Lula antes do início do jornal foi duvidoso. Pareceu uma bênção. Eles tentaram uma entrevista exclusiva e como só conseguiram aquilo colocaram no ar. Não soou muito bem...

Só assisti aos dois primeiros blocos, mas vi que o jornal não teve nenhuma matéria exclusiva, nenhuma reportagem especial e ainda teve erro de informação. Disseram com todas as letras que o presidente da CPI dos Correios, senador Delcídio do Amaral (PT/MS) saiu do partido. E ainda pegaram uma declaração dele descontextualizada. Delcídio disse, em Campo Grande, que sairia do PT caso eles apoiassem outro candidato na sucessão do governo estadual...Sairia...Padrão...Sairia!

Ainda teve comentário dispensável como aqueles do Jornal Hoje. Após uma matéria sobre o feriado da ascensão de Nossa Senhora, Ana disse: "Que sorte estrear no dia da Santa". Ridículo!

O jornal não teve diferencial. Tudo bem já é uma evolução o SBT ter um jornal no padrão da Globo, querer que seu jornal seja um diferencial e oferece mais que os outros talvez seja pedir demais.

A Eliane Cantanhêde, que falou sobre a crise política direto de Brasília, foi um dos pontos positivos. Ela é ótima para traduzir os meandros do mundo político e deve acrescentar bastante ao telejornal. Ana Paula também continua ótima apresentadora. E com o tempo o jornal deve ir se aprimorando, criar um estilo próprio, não que não o tenha, mas que crie um que seja seu de verdade.

Outra coisa que percebi é que a equipe contratada por Padrão ainda não faz tanta diferença assim. Explico: Ao assistir o Jornal do SBT, aquele que passa às 23 horas com apresentação do Hermano Hening, vi as mesmas matérias do SBT Brasil. Mas, não foi o Jornal do SBT que usou as matérias do SBT Brasil e sim o contrário. Já que as notícias de Brasília e as internacionais sempre foram prioridades do jornal. E agora passam a ser utilizadas por Padrão. Ou seja, o SBT já tinha jornalismo, e no caso de Brasília até eficiente, e Ana Paula não começou do zero, mas se utiliza de uma estrutura pré-existente, claro fugindo do padrão de jornalismo do SBT.

A audiência do SBT também não fugiu do padrão (não agüento mais essa palavra, mas é verdade). A ex-global substituiu Ratinho que dava média de 10 pontos no Ibope. Ana também deu 10 pontos e picos de 12.

Bem vinda Ana Paula, eu esperava mais. Talvez esperasse muito, mas como Lula, também desejo vida longa ao SBT Brasil. É bom ter opção, por mais que ela seja igual as outras.


Vejam também a publicação anterior.

Até o fim de semana.


guilherme - 11:20:27
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domingo, 26 de junho de 2005
Campo Grande é palco de torneio mundial

GSD, Lívia Marson, Talitha Moya e Thiara Lima

Mais de 16 mil pessoas vestidas de verde e amarelo lotaram o Ginásio de Esportes Guanandizão, em Campo Grande, nos dias 19 e 20 de junho. O motivo foram os dois jogos entre as seleções masculinas de vôlei de Brasil e Portugal pela Liga Mundial.

A capital sul-mato-grossense montou uma grande estrutura para sediar os jogos. Além da reforma do Ginásio Avelino dos Reis, o Guanandizão, na qual o governo estadual gastou aproximadamente 300 mil reais, foram contratados 200 seguranças de empresas privadas e mobilizados 200 policiais militares. "Nós montamos toda a estrutura possível para dar segurança aos jogadores e torcedores", disse o Coronel Alcântara, responsável pela PM.

Ao ser perguntado sobre como foi a escolha de Campo Grande para sediar os jogos, o diretor de segurança e membro da Federação de Vôlei de Mato Grosso do Sul, Luis Cláudio Faria, explicou que foi através de muitas negociações políticas feitas desde setembro do ano passado por Rodrigo Terra, atual secretário de Esportes. Foi mencionado também o fato do Maracanãzinho no Rio de Janeiro, estar em reforma, o que aumentou as chances de Campo Grande.

A cobertura dos jogos foi feita por veículos da mídia nacional, como os jornais O Estado de São Paulo, Jornal do Brasil-RJ, Correio Braziliense-DF e Hoje em Dia-MG. A Rede Globo transmitiu os jogos ao vivo para todo o Brasil e para mais de 40 países, trazendo para a capital uma unidade móvel, que é uma emissora de televisão com maior potência do que a TV Morena.

Vendedores ambulantes comercializaram produtos variados em barracas montadas ao redor do ginásio. Além de contribuir com os vendedores, o evento mudou a rotina de diversas pessoas. Ao passar as noites anteriores aos jogos na fila, fãs viveram uma aventura inusitada na tentativa de comprar os últimos ingressos. "Quando na terça-feira fiquei sabendo que os ingressos haviam se esgotado, fiquei desesperada, pois queria muito ver o jogo", disse a universitária Thaís Almeida.

Os torcedores vibraram satisfeitos com as vitórias da seleção brasileira, que segue invicta na competição. "Nossa equipe se portou muito bem, eles erraram bastante e a gente conseguiu imprimir um ritmo bom no saque e no bloqueio", declarou o atacante Murilo, um dos principais reservas que brilhou no segundo jogo.

A Liga Mundial, que já distribuiu US$105 milhões em prêmios, é o principal evento anual de voleibol masculino. O Brasil, atual detentor da tríplice coroa (com os títulos da Liga Mundial, Campeonato Mundial e Copa do Mundo) busca seu 4º título. Neste ano, por causa dos Jogos Olímpicos de Atenas, a 15º edição da Liga Mundial reúne 12 países, ao contrário dos tradicionais 16.

O time segue confiante para as próximas fases que, se vencidas, o levarão para a grande final em Roma, na Itália.

*Esse foi o resultado da cobertura dos jogos da seleção de vôlei em Campo Grande.

Abraço!

guilherme - 00:49:57
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